30 de nov. de 2009

Fundacao Mies van der Rohe

A fundacao Mies van der Rohe foi criada em 1983 pela cidade de Barcelona, com o objetivo inicial de realizar a reconstrucao do Pavilhao Alemao projetado por Mies para a Exposicao Internacional de 1929.
Alem de abordar a conservacao das obras do arquiteto, a fundacao tambem incentiva o debate, a divulgacao e o estudo sobre as questoes da arquitetura e urbanismo contemporaneo e moderno.
Tendo em vista esses objetivos, a fundacao desenvolve diversas atividades, tais como premios, conferencias, palestras, exposicoes e oficinas.

Para mais informacoes: http://translate.google.com/translate?hl=en&sl=es&tl=en&u=http%3A%2F%2Fwww.miesbcn.com%2Fes%2Fpremio.html

Premio Mies van der Rohe

Como se nao bastasse ser um dos grandes genios da arquitetura moderna e um dos diretores da Bauhaus, ele tambem tem um premio! E isso mesmo.. o Premio de Arquitetura Contemporanea da Uniao Europeia - Mies van der rohe.
E um premio que acontece de dois em dois anos e e concedido pela Uniao Europeia e pela Fundacao Mies van der Rohe, de Barcelona, e que tem por finalidade reconhecer e premiar as producoes de qualidade arquitetonica da Europa.
O premio nao e nada mais nada menos que 60.000 euros e uma escultura que evoca o Pavilhao Alemao.
Pois e, arquitetos..o negocio e se garantir na Europa! ;D

Para mais informacoes segue o link com mais informacoes: http://translate.google.com/translate?hl=en&sl=es&tl=en&u=http%3A%2F%2Fwww.miesbcn.com%2Fes%2Fpremio.html

Enquanto isso, na Bauhaus... (parte 4)

Walter Gropius





Bauhaus em Weimar












1º logotipo – alusão às corporações medievais
versão criada em 1919



2º logotipo – geometria
versão criada em 1922


Folheto por Moholy-Nagy, 1929


Bauhaus em Dessau

Enquanto isso, na Bauhaus... (parte 3)

Em 1930, Rohe, decide aceitar a oferta de continuar a Bauhaus, que, com a chegada dos nazistas, é transferida para Berlim, e passa a ser uma escola privada instalada numa antiga fábrica e com o nome de “Instituto Superior de Ensino e Pesquisa Técnica”, onde continuou a funcionar até seu fechamento definitivo em 1933.




As possibilidades da vanguarda alemã, com isso, se fecharam também, mas o ensino inovador da Bauhaus já havia se difundido a essa altura nos principais centros de arte. Tal difusão tornou-se ainda maior quando os grandes mestres da escola, devido às perseguições nazistas, passaram a emigrar, principalmente para os Estados Unidos e a Inglaterra.


Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil.

Enquanto isso, na Bauhaus... (parte 2)



Ameaçada pela forte oposição dos conservadores, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, onde permaneceu até a chegada do nazismo.

Com o lançamento e a organização de exposições, as atividades da Bauhaus foram ficando mais fortes em Dessau. Uma clara mentalidade racionalista presidia à elaboração dos projetos. Em 1928, Gropius passou o cargo de diretor ao suíço Hannes Meyer, e então abandonando a escola, já consolidada, junto com Moholy-Nagy e Breuer.

A nova direção realçou ainda mais a arquitetura e assistiu à chegada das influências do construtivismo russo. Em 1930, Meyer, cuja postura esquerdista não era bem vista pelas autoridades, foi substituído por Mies van der Rohe (finalmente chegamos nele!), que reorganizou a escola e deu-lhe um novo impulso.

Enquanto isso, na Bauhaus... (parte 1)

Como muitos sabem, Mies Van Der Rohe foi o 3º diretor da Bauhaus, uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. Hoje vou falar um pouco sobre essa escola que, até hoje, é considerada por muitos um grande ícone do século XX.




Criada a partir da integração de duas escolas existentes na cidade de Weimar pelo arquiteto alemão Walter Gropius, a Bauhaus provêm do movimento Arts and Crafts, do inglês William Morris, que procurou restabelecer a dignidade medieval do artesanato e do artesão. Entretanto, o ensino da Bauhaus era diferente das concepções de Morris, que era contra a produção em série.

Para Gropius, era importante formar homens ligados aos fenômenos culturais e sociais do mundo moderno, por isso, entre professores e alunos havia liberdade de criação, mas dentro de convicções filosóficas comuns. Além disso, o ensino era feito a partir da pesquisa conjunta, com artistas, mestres de oficinas e os próprios alunos.

Arquitetura Moderna comentada ( Parte II )

Em meio as pesquisas sobre aquitetura moderna, achei um livro cujo o título é A Arquitetura Moderna no Século XIX (http://www.scribd.com/doc/19954093/arquitetura-moderna).
Esse livro aborda o início do modernismo arquitetônico e suas correntes formadoras, além de falar também do Mies van der rohe, do Frank Lloyd Wright e Le Corbusier, e de suas opiniões sobre os novos conceitos de moradias e a relaçao das mesmas com o novo sistema moderno.
Realmente é muito interessante. Quem tiver curiosidade, fica a dica, é uma leitura fácil e de conteúdo rico.. ;D
P.S.: o link da parte I é: http://br.franceguide.com/viagens-tematicas/cultura-e-monumento/Arquitetura-Moderna.html?NodeID=117&EditoID=12351

29 de nov. de 2009

Visite! ;D

Durante as pesquisas acabei descobrindo o site do Instituto de Artes da UNB. O sité é ótimo e contém muitas informações sobre o Mies van der Rohe e suas obras e sobre a Bauhaus. Fica abaixo o link do site:
http://www.arteduca.unb.br/

Sobre o modernismo do Mies van der Rohe

Princípios fundamentais:

* Os edifícios deveriam ser encarados como volumes, contendo espaço em vez de massas; isto tornara-se possível com o uso estrutural do aço, as paredes já não tinham que ser suportadas e os espaços internos podiam ser divididos de acordo com as necessidades e objetivos e não por razões estruturais;
* A aparência dos edifícios podia derivar das formas dos seus elementos horizontais e verticais e da sua repetição;
* A perfeição técnica e a elegância de proporções seriam realçadas, para oferecer qualidade estética na ausência de qualquer decoração;
* A maioria dos edifícios e o seu enquadramento ambiental devia ter um caráter industrial,técnico e de produção em massa, refletindo o ideal de desenhar para uma era da máquina.

* Pavilhão da Alemanha na Exposição de Barcelona, em 1929: Foi considerado um templo a uma nova estética, um monumento ao pensamento absolutamente racional e abstrato. Era uma estrutura de um só piso, de uma extrema simplicidade geométrica, limitadas apenas por algumas cadeiras e esculturas, com superfícies polidas de mármore e vidro. No Pavilhão de Barcelona estava a expressão máxima do design "funcional", modernista, racional, da era da máquina. O Pavilhão de Barcelona foi demolido pouco depois do encerramento da exposição.

Década de 40 e 50: reformularam a arquitetura modernista, com as superfícies simples e formas retangulares puras, tornando-a popularmente aceita e adaptando-a, com êxito, a arranha-céus de companhias, prédios de apartamentos e edifícios universitários.
* Mies na América: Mies Van der Rohe foi nomeado para um cargo no Instituto de Tecnologia de Illinois, em Chicago (1938), e foi incumbido de redesenhar a cidade universitária existente.


Os edifícios foram caracterizados por:

* edifícios em linhas e em ângulos retos;
* a forma básica era de um cubo cuidadosamente proporcionado, evidenciado, do modo mais perfeito que possível, a estrutura de colunas de aço e de vigas.

* “menos é mais” (less is more): slogan que Mies Van der Rohe inventou para designar a filosofia do seu projeto. A parte "menos" estava aí claramente demostrada, onde tudo estava reduzido aos mais simples elementos racionais e todas as outras considerações estavam subordinadas a uma geometria retangular. Quando elevado aos céus, este gênero de estilos geométricos angulares era francamente apropriado à construção, em armação de aço, de arranha-céus de escritórios e à grelha dos traçados das ruas existentes nas cidades americanas.

* Edifício do Seagram: Foi no Edifício do Seagram, em Nova Iorque, que Mies Van der Rohe (em cooperação com Philip Johnson) dirigiu seu fascínio pelo "menos é mais", para a perfeição geométrica dos 40 pisos construídos. Torre de escritórios composta por bronze e vidro, Mies crou uma composição axial de frente para uma praça de granito. A laje em si ficou recuada cerca de 27 metros do alinhamento dos demais edifícios.




http://rodriguesarq.vilabol.uol.com.br/cH3.htm
http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=13378

Sobre a Bauhaus

"A arquitetura é a meta de toda a atividade criadora. Completá-la e embelezá-la foi, antigamente, a principal tarefa das artes plásticas... Não há diferença fundamental entre o artesão e o artista... Mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica. Aí reside sua verdadeira fonte de inspiração criadora... Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista. Conceberemos uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto."
Tais palavras, que constam do primeiro manifesto da Bauhaus, redigido em 1919 por Walter Gropius, definem as idéias básicas dessa escola de arte e do movimento desencadeado por ela na Alemanha, entre 1919 e 1933. A Bauhaus congregou importantes criadores de vanguarda, que fixaram algumas diretrizes estéticas que iriam prevalecer em todo o mundo durante o século XX.





Fotos da casa





Vídeos legais ;D



24 de nov. de 2009

Plantas do Projeto

Segue abaixo imagens das fachadas e da planta baixa da Farnsworth. (clique para ampliar)






Apesar da sua composição simples, a casa consegue ser exemplo de uma beleza moderna que não precisa ser exagerada pra ser notável.

Arquitetura Moderna comentada ( Parte I )

"É na Alemanha que nascem os primeiros movimentos da arquitetura moderna (1900-1945). A grande indústria, as residências em série e as cidades-jardins tornam-se então um tema de pesquisas. A França e a Itália estudam as novas formas do concreto armado. "

O concreto armado possibilitou aos arquitetos modernos uma maior ousadia na forma, sendo possivel construçoes como a Casa da Cascata (em inglês: Fallingwater house).


"Em 1919, em Weimar, W. Gropius cria o movimento alemão do Bauhaus, com o qual colaboram os artistas P. Klee, W. Kandinsky e L. Feininger. Grandes volumes e paredes brancas são as tipologias dos novos habitats. A escola de Amsterdã, com o grupo de Stilj, e a escola russa evoluem com o mesmo entusiasmo."


Nesse modelo de volumes e paredes brancas se encaixa a casa a qual estamos trabalhando, e outras do arquiteto Mies van der Rohe.


"Criador fora do comum, Charle-Louis Jeanneret, mais conhecido como Le Corbusier, aparece na cena arquitetônica em 1908 em Paris. Suas « Maisons » (Maison Schwob em seu Jura natal, Maison Domino em Paris, Maison Savoye em Poissy, 1929) são concebidas como « passeios arquitetônicos ». O estilo "art déco" aparece com a exposição das Artes decorativas em 1925. Em 1930, Le Corbusier, amigo de R. Malet Stevens, apresenta seu célebre projeto da « Cidade radiante ». O alojamento social torna-se predominante. Na França, as cidades-jardins florescem na periferia, sob a direção de Henri-Sellier. A Exposição Universal de 1937 marca a época, com o Palácio de Chaillot em Paris. Seguida pelos americanos, a arte moderna européia seria logo condenada pela Alemanha nazista. Em 1943, a Carta de Atenas confirmaria as quatro funções do modelo ideal de cidade: "habitar, trabalhar, circular e se recriar". A capela de Ronchamp (1950) e o convento da Tourette (1956) transmitirão a última mensagem mística de Le Corbusier.

19 de nov. de 2009

Mexe as cadeiras! (Parte II)

A segunda empreitada do Mies van der Rohe em termos de mexer cadeiras foi a cadeira Brno, projetada especialmente para a casa Tugendhat, em Brno, Checoslováquia. A cadeira tem uma estrutura em aço e seu estofado pode ser de couro ou tecido.


Criador e criatura.

Essa cadeira foi utilizada por Phillip Johnson, sim, o rapaz do post abaixo, no restaurante Four Seasons em Nova Iorque.


Cadeira BRNO


http://www.ghirottidecor.com.br/produtos.asp?idProduto=15&idCategoria=452
http://www.cadonato.com.br/pgobjmies.html

13 de nov. de 2009

Influência da Farnsworth

A influência da Casa Farnsworth é notada quando paramos para ver a quantidade de "casas de vidro" modernistas. Dessas casas, a que mais se destaca é a casa projetada pelo arquiteto estadunidense, Philip Johnson (responsável pela divulgação nos Estados Unidos das obras de Mies van der Rohe e Le Corbusier).

A Glass House

"A Glass House é considerada a principal obra de Philip Johnson. Construida em 1949, foi desenvolvida para si próprio como tese de mestrado, em Harvard. É um dos mais bonitos exemplos do modernismo americano, ainda que nada funcional. O próprio arquiteto se referia a ela como ‘o diário de um arquiteto excêntrico’. Passava longe da cabeça de Johnson qualquer preocupação com a sustentabilidade na arquitetura.

Suas paredes externas são de vidro, a cozinha é aberta e não há divisórias internas. As instalações sanitárias ficam dentro de um cilindro de tijolos, onde fica incrustada a lareira. Suas fachadas são compostas simetricamente o que acentua o conflito com o interior assimétrico perfeitamente visível através dos painéis de vidro.

Atualmente a Glass house é considerada um patrimonio historico, e esta disponivel para visitações."



Philip Johnson.




Glass House vista externa.



Glass House vista interna (podemos claramente observar a semelhança com a obra do Mies).






Biografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_Mies_van_der_Rohe
http://www.ramalholessa.com/port/glasshouse.html

11 de nov. de 2009

Mies van der Rohe

Ludwig Mies van der Rohe, é um arquiteto alemão, que está intimamente ligado à Bauhaus, o qual foi o último diretor.
Seu estilo arquitetônico é um estilo voltado para o minimalismo, e ele prima pela clareza e pela simplicidade em seus espaços, o que pode ser comprovado em obras como o Pavilhão alemão da Feira Mundial de Barcelona, a Villa Tugendhat, em Brno, e a Farnsworth House em Illinois, Chicago.

10 de nov. de 2009

Mexe as cadeiras! (Parte I)

Acredite ou não, Mies van der Rohe também gostava de mexer as cadeiras! Ele não rebolava tão bem quanto a mulher melancia, mas desenhou cadeiras como ninguém! Uma grande prova disso é que as duas cadeiras projetadas por ele são conhecidas e utilizadas até hoje.
Hoje eu vou falar um pouquinho da Cadeira Barcelona. Ela foi projetada por van der Rohe em parceria com a designer Lilly Reich especialmente para o Pavilhão da Alemanha na Exposição Universal de 1929, em Barcelona. Feita de aço e couro, a cadeira ou poltrona Barcelona pode ser acompanhada por um apoio para pés.







Vocês podem adquirir uma Cadeira Barcelona usada, pelo Mercado Livre, (http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-114582126-poltrona-barcelona-_JM) por R$980,00, pode comprar uma miniatura dela pelo site da Tok&Stok (http://www.tokstok.com.br/cgi-bin/WebObjects/TSVitrine.woa/wa/mostraJeito?ps=4,41,51363,51372) ou ainda comprá-la através do site Sitarea (http://www.sitarea.com/index.php/barcelona-chair-1931.html), por 1 470,00 €.



Bibliografia:
Mies van der Rohe - Werner Blaser
http://www.sitarea.com/index.php/barcelona-chair-1931.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Barcelona_chair

9 de nov. de 2009

Vídeos da Casa Farsworth

Seguem alguns vídeos, gravados por um(a) turista, mostrando a casa.

















Este vídeo é uma compilação de fotos da casa quando teve a inundação de 2008.